quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Nova publicação

Pe. Valdeci publica mais um livro. Desta vez, está divulgando as técnicas terapêuticas mais recentes, no mundo. No Brasil, um grupo muito pequeno de pessoas dominam estas técnicas, por isso, neste livro contém algumas delas, como também as suas próprias descobertas no campo da terapia psicossomática. São técnicas simples, mas muito eficazes para pessoas que sofrem de: ansiedade, stress, fobias, TOC, raiva, mágoa, tristeza, depressão, pânico, pensamentos compulsivos, baixa autoestima, medos. Esta obra é resultado de muito estudo e pesquisa na área terapêutica. Pe. Valdeci está inscrito na FENATE/PR, 027. As pessoas que estiverem interessadas em aprender essas técnicas e que desejam ser terapeutas, devem entrar em contato com a psicóloga Sandra Martinhago de Maringá - Pr.
Durante o ano de 2012, estaremos preparando a segunda turma: Sistema NEFESH  de terapia. Pe. Valdeci é responsável pelo segundo módulo do referido curso.



terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Site da Igreja San Salvatore in Onda - Roma Itália

Assista direto da igreja San Salvatore in Onda - Roma - Itália, Igreja onde está sepultado o corpo de São Vicente Pallotti.


Este site foi oferecido pela Província Epifania do Senhor (Prabhu Prakash), Índia, como um presente pelo Ano Jubilar, e foi projetado, juntamente com o Comitê do Jubileu em Roma, pelo Pe. George Madeikkal, diretor, e pelos professores R. B. Gowardhan e Ashish Lawrence da Faculdade de Engenharia e Tecnologia São Vicente Pallotti, pertencente à mesma Província Epifania do Senhor na Índia.

http://www.ustream.tv/channel/ss-salvatore-in-onda

domingo, 29 de janeiro de 2012

Acontecimentos importantes da Província São Paulo Apóstolo - janeiro de 2012

Vestindo o hábito palotino missionário.
Fr. Émerson Rocha, SAC
Pe. Valdeci e Fr. Danilo
O ano de 2012 e 2013, dedicado às festividades dos cinquenta anos de canonização de São Vicente Pallotti, até o momento está sendo marcado por grandes acontecimentos. No dia 7 de janeiro, o Fr. Émerson Cavalcante e Fr. Danilo Japeganga renovaram sua consagração religiosa na cidade de Emilianóplis - SP e no dia 9 de janeiro partiram para Moçambique, África, para um ano de trabalho missionário. Dia 15 de janeiro, na Bahia, tivemos a ordenação sacerdotal do Pe. José Fernando.












No dia 21 de janeiro, três noviços fizeram sua primeira consagração, em Curitiba e outros a renovação.



Encontro provincial - 2012
Renovação das promessas
Dia 25 de janeiro, em Londrina, no encontro provincial, seis fratres da teologia renovaram sua consagração.












Dia 28 de janeiro, em Cambé, Paróquia Santo Antônio, seis fratres fizeram sua consagração perpétua na Sociedade do Apostolado Católico - Palotinos. A estes jovens o nosso apoio e oração, para que sejam perseverantes no propósito de seguir a Cristo, através do carisma de São Vicente Pallotti.

sábado, 28 de janeiro de 2012

3. Vicente Pallotti e a sua formação sacerdotal permanente

Este é o terceiro tema sobre a formação sacerdotal de Pallotti e do seu tempo (Século XIX). De tempos em tempos estaremos dando continuidade ao tema. Este material pode ser encontrado no original italiano, pela revista: "Apostolato Universale, continuità e sviluppo", n. 24, 2010, p. 39 a 53).

Na vida de São Vicente Pallotti, pode-se destacar dois períodos ligados à sua formação sacerdotal permanente. Primeiro: formação sacerdotal, no campo espiritual/intelectual, de 1818 até 1830. Segundo: de 1830 até 1850, formação sacerdotal, no campo espiritual/pastoral.
Antes de tudo, a formação espiritual de Pallotti se dá ao longo da sua existência, no intenso cultivo das coisas espirituais. Isto se confirma pelos seus escritos espirituais, pelas suas inspirações e heroicos propósitos que foram compendiados no volume X das Obras Completas, “I Lumi” (As luzes). Sobre este assunto, não há necessidade de muitas delongas, porque temos várias outras contribuições sobre o caminho espiritual de Pallotti. Basta folhear os escritos do Pe. Francesco Amoroso, SAC, intitulado: “La via dell’infinito” (O caminho do infinito), no qual apresenta a autobiografia espiritual do referido santo.

O pensamento espiritual de Pallotti deu-se ao longo da sua formação. Isto se pode notar pela sua visão e compreensão a respeito do sacerdócio. No início do seu ministério sacerdotal, escreveu: “O nosso inefável Deus dignou-se elevar-me ao sublime grau do sacerdócio, cuja missão é: celebrar o digníssimo Sacrifício, administrar os Santos Sacramentos, pregar a divina Palavra e recitar o divino Ofício” (OOCC X, 148). No final de sua vida, escreveu de maneira diferente: “Luzes e trevas, bendizei o Senhor. Raios e nuvens, bendizei o Senhor (Dn 3,72-73). Quanto ao que era ensinado por mim, era visto como algo bem feito, tanto da minha parte como da dos outros; mas, na verdade, eu não fiz nada que não fosse o mal, pois não instruí suficientemente os fieis, e não preguei o Evangelho a todas as criaturas; mas as obras de Jesus Cristo e a pregação do Reino, para sua piíssima misericórdia e amor, foram objetos de minhas obras e pregações” (OOCC X, 492).

Pallotti continuou sua formação sacerdotal/intelectual após a ordenação, aos 16 de maio de 1818, com o complemento dos estudos teológicos e exercendo o ofício de professor na Universidade da Sapienza. No dia 15 de julho de 1818, Pallotti submeteu-se aos exames para laurear-se em filosofia e teologia, obtendo bons resultados. No dia 4 de março de 1819, o reitor da Universidade, Belisario Cristaldi (1764/1831), nomeou-o como acadêmico daquela mesma universidade. Na carta de nomeação, escreveu: “O favorável parecer a respeito do senhor determinou-me a escolhê-lo como Acadêmico da faculdade de Dogmática, da Escolástica e dos locais teológicos, para ajudar os alunos nos grupos de estudo com argumentações e dissertações” (OCL I, 425-426). Coforme Francesco Amoroso SAC, San Vincenzo Pallotti romano, Postulazione generale SAC, Roma 1962, p. 39.

Ansgar Faller – SAC explica que Pallotti foi nomeado como repetidor e exerceu este ofício de mestre acadêmico entre os anos de 1819 até 1829. Com este título, não podia desenvolver sua própria opinião teológica, porém, ideias pessoais não lhe faltavam. Mesmo que pudesse manifestá-las, ele as evitava. Limitou-se, rigorosamente, em apenas repetir os conteúdos a serem apresentados. Ele escolhia as pessoas para o debate e anotava seu desenvolvimento com muito cuidado. Organizava as discussões de maneira acadêmica e confirmava os resultados. Durante estes dez anos de trabalho, como mestre acadêmico, teve a oportunidade de aprofundar-se na teologia e com isso pode ajudar na formação de inúmeros sacerdotes que mais tarde tornaram-se párocos e professores.
O esforço de Pallotti em aprofundar na área da teologia ficou evidente pela sua participação na Pia União de São Paulo Apóstolo, iniciada em Roma, no ano de 1790. Era uma obra que promovia a formação espiritual do clero romano e que organizava as atividades apostólicas e pastorais nos diversos campos da vida eclesial. Vicente Pallotti era membro desta Pia União e participava das conferências sobre a moral, a cada quinze dias, na Igreja Santa Maria da Paz, na Igreja da Universidade romana e na Igreja Santo Apolinário.

Nos anos de 1820 a 1829, fez parte de um grupo para resolver casos referentes à moral. Nestes encontros participavam também o clero romano, pois a sua finalidade era para capacitá-los nestas questões. A função de Vicente Pallotti era a de apresentar casos e propor soluções. Isto nos faz acreditar que, já naquele tempo, possuía uma ampla cultura geral e teológica.

domingo, 22 de janeiro de 2012

22 de janeiro - dia do falecimento de Pallotti

A UAC (União do Apostolado Católico) celebrou, em todo o mundo, o dia em que seu Fundador voltou para o Pai. A sua morte ocorreu no dia 22 de janeiro de 1850, às 21h 45min, com 54 anos de idade. Pio XII o beatificou, no dia 22 de janeiro de 1950, cem anos após sua morte. João XXIII o canonizou, no dia 20 de janeiro de 1963, durante o Concílio Vaticano II.
 
 

A UAC, na sua sede em Roma, celebrou o tríduo da festa em várias Igrejas que fizeram parte da vida do Santo. D. Júlio Endi Akamine - SAC, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, presidiu uma das missas, no tríduo, na Igreja São Lourenço em Damazo, onde Pallotti recebeu o batismo, logo após o seu nascimento. São Vicente Pallotti, rogai por nós.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Em preparação aos 50 anos de canonização de Pallotti

Durante o ano de 2012, este blog estará colocando temas de estudo, reflexão e curiosidades sobre este grande santo.

PINTAR UM SANTO? SERÁ QUE EU CONSIGO?

Foi impressionante pergunta que Kokoschka dirigiu ao padre palotino Mitterer ao lhe pedir para pintar o quadro de São Vicente Pallotti.

Kokoschka foi um dos maiores artistas plásticos do século XX, colocando-se tranquilamente ao lado de Picasso em importância para a arte, considerado pelos críticos como pintor expressionista.

Ele nasceu na Áustria em 1886, na pequena cidade Pöchlarn Era um homem piedoso, mas não tanto praticante e dado como cristão católico às obras de caridade.

Faleceu em 1980 na Suíça.

Depois de ter terminado a pintura de São Vicente Pallotti, disse ao Pe. Mitterer: “Oxalá que o quadro de Pallotti possa abrir seus olhos para o interior do coração e acordá-lo, é o que desejamos para os lerem está noticia e contemplarem a obra do autor”.

Como dissemos Kokoschka dentro da historia da arte é considerado um pintor expressionista, e neste sentido ele captou, a expressão da grandeza interior de São Vicente Pallotti de maneira única.

Durante sua vida Kokoschka retratou apenas pessoas vivas, e Pallotti foi a sua única obra a retratar um personagem do passado, e um santo.

Desta maneira o artista tinha diante dos olhos um personagem vivo para os tempos atuais, e não apenas traços fisionômicos de alguém do passado.

Kokoschk pintou nosso santo com cores fortes, dominando a cor azul, preferida do artista. O azul destaca o olhar distante do “Apostolo de Roma”, fascinado pelo “Amor infinito de Deus”, do qual se colocou a disposição pela paixão do seu coração.

Os traços marcantes, mas não duros do seu rosto, os impressionantes passos largos e decididos para frente, e ao mesmo tempo abençoando com a mão, percebe-se logo que o quadro de Kokoschka não é mais uma pintura piedosa de São Vicente Pallotti, mas algo absolutamente novo. A pintura de Kokoschka exige reflexão, isto é, trabalho da inteligência, ela é uma provocação. Kokoschka obriga o expectador a se perguntar: De que se trata? O que o pintor e o santo querem me comunicar? Que conclusões devo tirar para a minha vida?



A ORIGEM DA IMAGEM 


O ecônomo provincial dos anos 60 da província palotina do Sagrado Coração de Jesus, recorda:

“Por décadas o quadro de Pallotti pintado por Leo Samberger era o mais importante. No final dos anos 60 pensei que seria interessante pintar o nosso Fundador de um modo original e estimulante para celebrar sua Canonização que seria realizada em 1963 pelo papa João XXIII. Embora não tínhamos dinheiro para isso, perguntei ao professor de arte palotino Pe. Hiller que me deu a dica: O nome maior da arte no momento, é o professor Kokoschka”.

Naquele tempo Kokoschka morava na Suíça, mas passava o verão em Salzburgo dando aulas na escola de arte. Comprei um livro sobre a arte de Kokoschka e o livreiro pontificou-se em levar-me até a presença do artista. Ele nos recebeu amavelmente.

Coloquei-lhe o meu pedido e ele me respondeu: “Vamos até ao meu escritório. Conversamos com ele sobre o nosso Fundador e ele pediu alguma imagem de Pallotti para ver. Mostrei-lhe um santinho tradicional. Ao vê-lo Kokoschka sorriu e disse: “um rostinho que é um amorzinho”.

Em outra ocasião levamos para ele a máscara mortuária de São Vicente Pallotti para que ele tivesse mais segurança quanto à realidade do rosto do nosso santo. Eu disse para ele: “Para quando teremos o quadro pronto? Ele respondeu: Pintar um santo, eu não sei se vou conseguir.

Depois de dois anos visitamos de novo Kokoschka em Genebra. Nesta ocasião nos mostrou o seu Pallotti ainda não terminado. Fiquei preocupado porque não sabia onde arrumar o dinheiro da Província.

Na segunda visita a imagem já  estava concluída, ele nos propôs expo-la em Londres com a vantagem de ser adequadamente emoldurada, o que consentimos. Na terceira visita estava lá a obra prima de São Vicente Pallotti. Olhando a pintura eu lhe perguntei: “mas não está assinada!”

Ele mostrou-me o outro lado da pintura onde estava escrito em latim: Sanctus Vincentius Pallotti. O.K.

O seu respeito à santidade é tão grande que este é o único quadro que ele discretamente assinou atrás da pintura.

E acrescentou: “Antigamente eu pintava os meus quadros a partir de cima para ter um olhar de conjunto do mundo. O seu Pallotti me obrigou-me a olhar na postura correta a partir de baixo, através de Pallotti, contemplo a totalidade. É isto que Pallotti me ensinou”.

No hospital de Lausanne ele me confidenciou: “Eu estou contente de ter pintado Pallotti! Através dele eu aprendi que pertenço para o alto. Agora eu estou no caminho certo, caminhando para o alto como Pallotti. Com respeito ao preço ele disse: “Pela pintura de um santo não vou cobrar nada, mas vou pedir para você dar um ajuda substancial para as obras de caridade em meu nome.

Submeti o quadro a uma avaliação na escola de Belas Artes de Munique, onde avaliaram a obra por 100 mil marcos. Combinamos com Kokoschka que enviaríamos 40 mil marcos para as obras missionárias palotinas com crianças pobres na missão da Índia. Ele mesmo não viu nenhum dinheiro.

Pe. Poiess professor de omilética na faculdade palotina de teologia de Vallendar – Shonstatt. Disse mais tarde de maneira comovida: ”Mitterer! Foi uma coisa genial! Eu estou mais feliz ainda porque através do quadro Pallotti evangelizou Kokoschka e o levou para o céu. Através de Pallotti Kokoschka encontrou finalmente seu caminho”.

 Tradução do alemão: Pe. Antonio Fiori, SAC.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

50 anos de canonização de São Vicente Pallotti

O ano de 2012 será um ano de preparação para a celebração dos 50 anos de canonização de são Vicente Pallotti. Este tema terá continuidade. Apresentaremos vários artigos sobre sua formação sacedotal e a sua preocupação com a formação intelectual do clero romano.
A FORMAÇÃO SACERDOTAL DE PALLOTTI


 1. A formação do clero romano – Século XIX
São Vicente Pallotti pertencia ao clero de Roma. Para que possamos conhecer melhor o seu processo formativo, como sacerdote, é preciso saber como era a situação do clero romano naquela época e como acontecia a sua formação cultural, intelectual e espiritual.

Uma pesquisa histórica feita por Pietro Stella sobre o clero romano, no século XIX, revela que na primeira metade do século verifica-se um desenvolvimento no campo formativo, com a presença de novas tendências, ou seja, o clero começa a ter maior preocupação com os trabalhos pastorais e espirituais, do que com as coisas temporais.

No campo da formação espiritual aparece o modelo do sacerdote bom pastor, disposto a guiar e a defender as ovelhas perdidas, principalmente no que se refere ao enfraquecimento da prática religiosa. Dá-se maior ênfase também à questão intelectual, com boas bibliotecas, contendo obras que auxiliassem na pregação, na catequese, na apologética, vida dos santos para cada dia do ano, subsídios devocionais, história sagrada, tratados elementares e ecléticos de teologia, manual prático de moral.

A formação sacerdotal daquele período, do ponto de vista espiritual, era conforme o modelo jesuítico, nutrida pela meditação, exame de consciência, exercícios de piedade e da prática dos sacramentos. Em geral, pode-se afirmar que o clero romano, no tempo de Pallotti, tinha uma boa formação sacerdotal, e ele fazia parte deste elenco.


2. A formação de Pallotti, antes da ordenação sacerdotal
O jovem Vicente Pallotti iniciou os seus estudos por volta do ano 1804, frequentando a escola fundamental, na via dei Cappellari e depois no Colégio de São Pantaleão dos Escolápios. De 1809 até o verão de 1814, frequentou o Seminário Romano que, após a supressão dos jesuítas, em 1773, no difícil período de ocupação napoleônica, foi confiado a um grupo de sacerdotes diocesanos. No Seminário Romano, o adolescente Vicente fez os seus primeiros estudos humanísticos, onde se familiarizou com os clássicos latinos e gregos.
 
A última etapa da sua formação de filosofia e de teologia, que o conduziu ao sacerdócio, no dia 16 de maio de 1818, aconteceu na Universidade Romana da Sapienza. Naquele tempo, a Sapienza oferecia cursos de teologia, filosofia, medicina, direito e letras. A maioria dos professores pertencia ao clero regular e secular. O ambiente acadêmico e espiritual da Sapienza era muito bom. A vida universitária ajudava os estudantes a cultivar a vida espiritual. De segunda a sexta-feira, o estudante Pallotti, como todos, assistia às aulas dos vários mestres e a discussões de temas teológicos, organizados após os cursos obrigatórios. Na Igreja de Santo Ivo, celebravam-se as missas de abertura do ano letivo e das festas principais. Os sacerdotes professores se alternavam para celebrar as missas festivas e dominicais, como também ouviam as confissões.
 
Vicente Pallotti teve sua formação sacerdotal de forma diferente, como a concebemos hoje. Ele morava na casa paterna e estudava como aluno externo. Recebia uma sólida formação humana e religiosa de diversas pessoas, primeiramente dos pais, que eram muito piedosos, do seu diretor espiritual, Pe. Fazzini, os mestres Escolápios, Seminário Romano, Universidade Sapienza e, ocasionalmente, os diretores dos exercícios espirituais anuais e dos retiros. Tudo isto teve uma forte influência na sua formação sacerdotal.
 
O biógrafo do Papa Pio IX, Carlo Falconi, escreve também sobre Pallotti. Comenta sobre seus estudos acadêmicos e da sua escolha de seguir a vida eclesiástica, privilegiando assim laurear-se em filosofia e teologia. Era também um poliglota e de boa formação intelectual, com inclinação para a intelectualidade, mas fica para ele uma incógnita do porque mudou de rota e decidiu entrar no campo da ação pastoral.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Início do noviciado Sul-americano



No dia 11 de janeiro de 2012, o noviciado Sul-americano acolheu mais nove noviços, dos quais seis pertencem à província de Santa Maria e três da Delegatura da Colômbia/Venezuela. Participaram conosco da missa de abertura, Pe. Edgar Ertl (Vice Provincial), Pe. Alexsandro, Pe. Ronaldo; Pe. Egídio, Pe. Rossini e Pe. Valdeci e o Ir. Leandro Carlos Benetti.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ordenação Diaconal

A Província São Paulo Apóstolo, no dia 18 de dezembro de 2011, ordenou seis diáconos, na Cidade de Cambé - Pr. A Província se alegra pelo sim generoso dado por eles a Deus e à Igreja, na Sociedade do Apostolado Católico. O bispo ordenante foi D. Júlio Endi Akamine, SAC. Rogamos a Deus para que sejam dignos ministros de Cristo.
"Ninguém se empenha na propagação da fé e na multiplicação dos meios necessários e oportunos para a mesma, se não estiver animado de uma fé viva e se não for abrasado de uma caridade ardente, já que todo engajamento apostólico provém do amor de Cristo". (S. V. Pallotti)

D. Júlio Endi Akamine, SAC



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Retiro para postulantes palotinos

Vários postulantes da Província de Santa Maria fizeram o retiro anual de quatro dias, na Capela N. Sra. da Salete, em Palotina - Pr. O pregador foi o Pe. Valdeci de Almeida. Destes jovens, seis farão o noviciado em 2012.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Passeio comunitário ao Santuário S. Vicente Pallotti

Os noviços palotinos sul-americanos estiveram visitando o Santuário São Vicente Pallotti, em Ribeirão Claro - Pr. A missa foi presidida pelo Pe. Egídio Trevisan e concelebrada pelo pároco de R. Claro, Pe. Germano Treier e o mestre de noviços, Pe. Valdeci de Almeida. O dia foi dedicado a oração e também a momentos de lazer na Cachoeira.

Padres: Germano, Egídio e Valdeci


domingo, 30 de outubro de 2011

Segunda edição do Itinerário espiritual palotino

Pe. Valdeci tem a alegria de apresentar a você, que acessa este Blog, a segunda edição do Itinerário espiritual palotino. A finalidade deste Blog é a divulgação da espiritualidade e do carisma de São Vicente Pallotti (Palotinos). O Itinerário proporciona à pessoa uma caminhada espiritual, por isso está dividido em quatro semanas, aos moldes do Retiro Inaciano. Começa com a semana do pecado e termina com a ressurreição de Cristo. Cada semana contém dez pregações. No início de cada uma delas tem um pensamento de Pallotti, que introduz o assunto a ser meditado. Este livro não está à venda em livrarias, mas sim com o próprio autor e com o Fr. Bruno Cézar, em Cambé. "Deus em tudo e sempre". (S.V. Pallotti).

sábado, 29 de outubro de 2011

Nova publicação de livro

Olá, amigos, gostaria de apresentar o meu novo livro: Consagrados para o reino, radicais para o mundo. Este livro está classificado como: 1. Vida religiosa consagrada; 2. Orientação vocacional - psicologia. Reflete sobre a origem da vocação, como se deve trabalhar com ela, na atual realidade do nosso mundo. Dá dicas para formandos e formadores na árdua tarefa de educar para o seguimento dos caminhos de Deus. Se você gostaria de saber como se dá o processo vocacional até a decisão final, para o seguimento de Cristo, eis uma obra que pode responder a muitas de suas questões. Este livro só pode ser adquirido comigo e com o Fr. Bruno Cézar, em Cambé. Não está à venda nas livrarias. Foi editado pela FAPAS - RS (Faculdade Palotina de Santa Maria).

terça-feira, 18 de outubro de 2011

SÃO VICENTE PALLOTTI E SUA AÇÃO FORMATIVA

As diversas atividades desenvolvidas por São Vicente Pallotti, no campo formativo, ajudam a compreender sua preocupação em auxiliar as pessoas a descobrirem o verdadeiro sentido da vida humana. Ele esteve envolvido, diretamente, na formação e educação dos jovens, desde o início de seu ministério sacerdotal, principalmente no ambiente acadêmico, como professor na Universidade Sapienza. Durante quase dez anos, como acadêmico, dirigia as discussões teológicas e, por causa disto, adquiriu uma larga experiência de trabalho, que o ajudou a construir as bases seguras de um apostolado promissor no campo da educação, formação e instrução do laicato.

Um dos grandes recursos utilizados por São Vicente Pallotti, para instruir especialmente os leigos, foi os momentos em que se dedicava ao sacramento da reconciliação, e sabemos que esse ministério ocupou grande parte de sua vida sacerdotal. Ele mesmo exprime um grande desejo de instruir, iluminar, regular, santificar, aperfeiçoar, converter, e também de viver ocupado na direção das almas, para que buscassem a sua mais alta perfeição. Em seu confessionário, Pallotti formou a maior parte de seus colaboradores, eclesiásticos e leigos.

Considerar alguém como formador requer muita atenção, pois é necessário constatar, primeiramente, certas qualidades específicas e a capacidade de ser instrumento de mediação entre Deus e o próximo.

Dos muitos testemunhos que ressaltam as qualidades de Pallotti, temos a de Francesca Teofila de Maistre, de nobre família, e tinha a seguinte opinião a seu respeito: “encontrei nele algo especial, que não encontrei em nenhum dos outros Servos de Deus (...): uma expressão de bondade celeste, uma capacidade de pacificar e compreender os sentimentos da alma, utilizando poucas palavras, mas justas e eficazes”. Sua bondade, capacidade de pacificar a alma, escutar com atenção, acolher e dirigir palavras sábias são algumas qualidades que percebemos nas poucas linhas referentes a este encontro pessoal com São Vicente Pallotti.

Outro testemunho significativo que destaca algumas das muitas qualidades de Pallotti, encontramos no texto do arcebispo de Baltimore, D. Spalding:

“Era bem conhecido por todos em Roma, pela sua extraordinária santidade. Seu altruísmo total se unia ao seu espírito de penitência. Seu amor para com todos não vacilava nem diminuía nunca. Nenhuma dificuldade, nenhuma cruz era capaz de abalar sua paciência. A principal característica de sua personalidade era seu amor total a Deus e a Cristo. Este amor foi a força que o moveu em todos os seus empreendimentos; foi sua verdadeira vida e alma de todas as suas ações, a chave de sua serenidade, a fonte de sua coragem e da paz interior que se irradiava espontaneamente de seu comportamento”.


Reconhecimentos de seus talentos especiais podem ser recolhidos em tantos testemunhos proferidos por pessoas que conviveram ou que tiveram oportunidade de encontrá-lo.

Para assumir a missão de formador, é preciso ter claramente definido a finalidade a ser alcançada, os meios a serem utilizados e os objetivos metodológicos precisos.

São previstos, na ação formativa, três intervenções específicas que indicam a ação pedagógica: educar, formar e acompanhar.

Hoje, quando falamos em formação, pensamos em todas as dimensões que compõem a estrutura do ser humano: afetiva, intelectual, espiritual, apostólica, comunitária e carismática. Não se pode pretender formar alguém sem levar em consideração todas essas dimensões da vida humana.

Na atualidade, aprendemos que somente é possível uma verdadeira formação, quando existe uma inter-relação entre quem se propõe a formar e quem se dispõe a ser formado. Sabemos que, no campo religioso, o formador ocupa uma função mediática, pois o protagonista da formação é sempre o Espírito Santo, contudo, o formador oferece uma mediação entre o Senhor que chama e a pessoa que deseja corresponder a este chamado. O processo de maturação humana exige tempo e dedicação, pressupõe abertura a deixar-se formar durante toda vida.

Não podemos falar de instrução e formação sem antes conhecer ou ter em mente como agia e vivia nosso fundador. Não podemos, tão pouco, indicá-lo como formador sem antes constatar sua pedagogia e seu método de ensino. Apresentar alguém como formador é algo exigente, pois não podemos inventar qualidades, mas percebê-las a partir de um contato próximo, mediante estudos, observação atenciosa e amor por aquele que propomos como exemplo de formador.

Pe. Elmar Neri Rubira, SAC.
Mestrando em Antropologia Teológica pela Faculdade Teresianum de Roma.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Camaldoli - Um recanto espiritual de nosso Fundador



São Vicente Pallotti soube viver intensamente a contemplação e o Apostolado, foi um místico e um apóstolo, um homem com espírito monástico e ao mesmo tempo apostólico, deixou-se conduzir pelo Senhor em todos os momentos de sua existência, um homem mergulhado na contemplação, e envolvido nas atividades pastorais, soube harmonizar oração e apostolado de maneira tão perfeita que ambas se encontravam em constante relação.
Muitas vezes Pallotti se dirigia ao Eremitério de Camaldoli, carinhosamente intitulado como “Santo Eremo”, lugar de profundo silêncio e tranquilidade, lugar onde tudo fala de Deus, uma verdadeira oportunidade para crescer na intimidade com o “Infinitamente Misericordioso”. Na solidão da vida monástica, nosso pai fundador manifestava seu grande desejo de estar sempre em sintonia com o seu Senhor.
Visitar Camaldoli e respirar o ar puro proveniente deste lugar santo me fez entender o porquê nosso Santo Fundador se dirigia a este “Santo Eremo”.  As motivações de São Vicente vão do aspecto espiritual ao propriamente físico; ele aproveita as oportunidades para aprofundar sua experiência com a Santíssima Trindade e para restituir suas forças físicas. Pallotti nutria um carinho especial e grande admiração pelos monges camaldulenses.  Durante sua permanência em Camaldoli, de julho a outubro de 1839, foi agraciado por uma grandiosa experiência religiosa que transformou toda a sua existência. O próprio Pallotti afirma: “Creio e tenho por certo, que a Divina Misericórdia destrói toda minha miséria e me enche de todos os seus dons”.
Neste período em que esteve no “Santo Eremo”, Pallotti escreve ajoelhado as normas fundamentais da Pia Casa de Caridade, da Comunidade das irmãs, da União e da Pia Sociedade do Apostolado Católico; também escreveu muitas cartas, das quais setenta e uma delas estão conservadas.
Durante sua permanência em Camaldoli colocava-se à disposição da comunidade monástica para o exercício do ministério da reconciliação e direção espiritual; algumas vezes edificava a Comunidade com a pregação dos santos exercícios espirituais (retiros). Sua atitude constante em tudo fazer para a maior Glória de Deus, santificação pessoal e do próximo, era para os monges um testemunho verdadeiro de amor e fidelidade ao chamado de Deus.

Pe. Elmar Neri Rubira, SAC - Casa Geral – Roma - Itália