sábado, 7 de fevereiro de 2009

As fotos, que seguem, mostram a história da comunidade palotina em Roma.


Quem foi Vicente Pallotti?


Vicente Pallotti, sacerdote romano, nascido aos 21 de abril de 1795. Ainda muito jovem demonstrou profundo amor à Eucaristia e à Maria Santíssima. Seus pais, Pedro Paulo e Maria Madalena, com sua fé contagiante, despertaram no menino o desejo de viver só para Deus. Cotidianamente, a família reunia-se para a reza do santo rosário. As solenidades marianas também eram festejadas com muito carinho. Sua mãe, mulher santa e piedosa, tinha o costume de todas as tardes visitar o Ssmo Sacramento e os altares de Nossa Senhora, nas Igrejas próximas de sua casa, no centro de Roma, e levava consigo o pequeno Vicente.O freqüente contato com a vida de oração e a escuta da Palavra de Deus, levou-o a ter um profundo zelo pela causa do Reino. Suscitou também grande amor pela Igreja e pelos irmãos desvalidos.Ainda muito pequeno, quis dedicar sua vida ao serviço de Cristo, através da vida consagrada. Desejava ser franciscano, mas por ter característica física franzina, e pelo fato de os franciscanos praticarem ascese muito rigorosa, foi aconselhado pelo seu diretor espiritual, Pe. Fazzini, a não ingressar na Ordem dos franciscanos. Diante disso, aos 15 anos de idade, começou a receber formação para a vida diocesana. Em 1818, foi ordenado sacerdote.Fundou a União do “Apostolado Católico” (UAC), uma Associação de padres, religiosos e leigos, com a missão de reavivar a fé e reacender a caridade, servindo a Cristo, o “Apóstolo do Pai”. Seu último gesto em nosso meio foi o de dar seu próprio agasalho a um mendigo, quando fazia frio e chovia sem parar. Por causa disso foi acometido por uma pneumonia que o levou a óbito no dia 22 de janeiro de 1850, com 55 anos de idade.Cem anos depois, em janeiro de 1950, Pio XII o proclamou beato, e João XXIII o canonizou, no dia 20 de janeiro de 1963, durante o Concílio Vaticano II.


A parte antiga de Roma, vista do Gianicolo (parte mais alta de Roma).


Da esquerda para a direita: Casa Geral do Palotinos; Casa Internacinal dos estudantes estrangeiros e o Cento Preti (Pertence a diocese de Roma).


Igreja de São Salvador, onde está o corpo incorrupto de São Vicente Pallotti


Capela debaixo da Igreja São SAlvador.


Igreja de São Salvador.
Igreja de São Salvador.

Corpo intacto de S. Vicente Pallotti, sob o altar da Igreja São Salvador, Roma.

Quarto de S. vicente Pallotti.


Alguns objetos utilizados pelo santo, no museu de Pallotti.

Quarto de Vicente Pallotti.

POR ESSAS RUAS PALLOTTI FEZ SEU APOSTOLADO





sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009


Fevereiro de 2009, n. 38.

Encontro dos formadores palotinos em Yamoussoukro

Segundo a Exortação Apostólica “Vita Consecrata”, é importante preparar bem os formadores, para serem capazes de assumir a delicada responsabilidade da formação dos candidatos à vida consagrada (VC 66). Por isso, do dia 04 a 09 de janeiro de 2009, foi realizado em Yamoussoukro, Costa do Marfim, o décimo Encontro dos Formadores Palotinos da África.
Participaram do encontro: Pe. Jacob Nampudakam, Secretário Geral para a Formação, quatro confrades da Região Camarões/Nigéria da Santíssima Trindade, dois confrades da Região da Sagrada Família, cinco confrades da Delegatura da Costa do Marfim – Rainha da Paz, um confrade da Delegatura Sulafricana e um de Moçambique. A alegria de poder encontrar os confrades estava estampada no rosto de todos, e também pelo fato de poderem desfrutar das belezas da Costa do Marfim e da magnífica Basílica de Nossa Senhora da Paz, em Yamoussoukro.
O tema principal do encontro foi sobre a “Ratio Formationis pro Africa”, cujo objetivo não era compor uma nova “Ratio Institutionis”, mas aplicá-la de forma inculturada na África, levando em conta o seu contexto geográfico, sóciocultural e as particularidades de seu povo. Por isso, preferimos chamar de “Ratio Educandi pro Africa”.
Os formadores estavam sintonizados com a universalidade da Ratio, sem fugir, porém, do contexto africano. Por isso, foi elaborado um programa para as diversas etapas da formação palotina na África, a saber: critérios de discernimento vocacional, antes e depois de cada etapa, o conteúdo (cursos, livros, encontros...), os meios e locais da formação.
O encontro de Yamoussoukro refletiu sobre o Postulado e o Período Introdutório. Os programas para as outras etapas, pastoral vocacional, pastoral escolástica e formação permanente, serão tratados no próximo encontro, em janeiro de 2011, em Ruanda/Congo.
Para introduzir e orientar as discussões, tivemos três conferências dos membros do Secretariado Geral para a Formação: Pe. Jacó falou sobre “A importância de uma visão global da formação palotina, Pe. Stanislaw Stawicki falou sobre “Os elementos chave da formação palotina, segundo o pensamento e a prática de São Vicente Pallotti”, e Pe. Romualdo Uzabumwana falou sobre “A importância da educação no processo formativo”. Após cada conferência houve espaço para a partilha.
Além das discussões sobre a “Ratio educandi pro Africa”, os formadores refletiram sobre a importância da criação de um Secretariado Continental Africano para a formação, que possa coordenar as atividades e, ao mesmo tempo, possa formular propostas concretas sobre a formação palotina no continente africano.
As propostas dos formadores necessitam da aprovação dos Superiores Maiores das entidades palotinas presentes na África: (i) A criação do Secretariado Continental para a Formação na África; (ii) Criar um regulamento interno, e (iii) projetos de Yamoussoukro 2009. Estas sugestões serão avaliadas pelos Superiores Africanos, no encontro de Merivale, África do Sul, previsto para os dias 11 a 16 de janeiro de 2009. Fazemos votos de que todas as nossas propostas, sobre a formação, sejam aceitas e, o mais breve possível, praticadas, caso contrário não passaria de uma letra morta.
Conclusão:
Primeiramente, gostaria de agradecer a todos os que organizaram o encontro e contribuíram para seu bom andamento. Creio que nenhum dos participantes se esquecerá da hospitalidade dos nossos confrades que trabalham na Costa do Marfim.
Gostaria também de recordar aquilo que diz a “Ratio” sobre a importância da escolha e da foramação dos formadores: “O futuro da preparação dos nossos candidatos está na escolha e na formação dos foramadores” (RI 289).
Vicente Pallotti esperava de um formador que fosse, antes de mais nada, um homem de Deus, e que se doasse à missão dia e noite. Ele era por uma formação bem ordenada e disciplinada, e isso era também uma qualidade que ele esperava do formador (RI 54).

Pe. Romuald Uzabumwana, SAC





Especial de 22 de Janeiro de 2009, n. 36.


São Vicente Pallotti prevê o dia da sua morte.


No dia 11 de janeiro de 1850, isto é, onze dias antes da morte de Pallotti, durante a celebração do Oitavário da Epifania, Elisabetta Sanna foi confessar-se com o Pe. Vicente Pallotti, na Igreja de Santo Andrea della Vale. Após a confissão, Pallotti disse-lhe: “Peçamos ao Senhor a graça de prepararmo-nos para uma santa morte”. Elisabetta, no início, pensou que estava fando para ela e, por várias vezes, nos dois dias seguintes, indagou-o sobre o que havia dito, mas ele não comentou mais nada. Quando, porém, no dia 16 de janeiro, Pe. Francisco Vaccari disse-lhe que Pe. Vicente, após celebrar a missa, ficou acamado, ela exclamou: “Pe. Vicente não levantará mais, pois morrerá”. Ela insistiu: “Não há mais nada o que fazer; ele mesmo me disse isso”.
Pallotti, após ter recebido a graça de prever sua morte tão próxima, não pediu orações para os outros, mas para Sanna. Ele a via como uma senhora santa e, em um momento tão importante como esse, confiava em suas orações. Quando, pois, os seus confrades pensavam que a situação da sua saúde parecia melhorar, ele disse ao Pe. Vaccari: “Diga a Elisabetta, oração e Vontade de Deus; espero deixar logo este leito”. Elisabetta, comentando estas palavras, disse: “Pe. Vicente deixa o leito, porque os mortos não o levam consigo”. E, logo após a morte do Santo, acrescentou: “Pe. Vicente está no Paraíso”.
São Vicente e a Venerável Elisabetta Sanna entendiam-se bem e ajudavam-se reciprocamente com orações, conselhos e mortificações. A vida deles, o testemunho deles e a colaboração entre eles são sempre atuais. O comportamento deles confirma as verdades que sublinhava o Servo de Deus João Paulo II: “Os santos vivem com os santos; os santos não passam para sempre; os santos encorajam-nos continuamente para vivermos a santidade e, bradam, para que a santidade seja vivida.


Pe. Jan Korycki, SAC