sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Encontro de noviças e noviços palotinos - NOVINPAL


Do dia 15 a 19 de novembro, os noviços e noviças palotinos estiveram reunidos em Cornélio Procópio - Pr, para mais um momento de formação em conjunto (NOVINPAL). Eram cinco noviços e duas noviças, mais a formadora Ir. Ivete Garlet, Pe. Valentin Pizzolato, como orientador e o mestre de noviços Pe. Valdeci. Esse vídeo faz parte do encontro, pois fomos conhecer os locais do início da fundação da Província S. Paulo Apóstolo. Visitamos também o primeiro Santuário em honra a S. V. Pallotti, em Ribeirão Claro - Pr.


Notícias Palotinas de Roma


O grupo de padres e irmãs palotinos, que fazem um curso de um ano em Roma, para aprofundar sobre temas palotinos e da vida consagrada, nos comunica que as atividades continuam. Eis a mensagem enviada pelo Pe. Elmar Neri Rubira, da Província São Paulo Apóstolo:
Para a continuidade do curso sobre Psicopedagogia da pesonalidade e antropologia Palotina, iniciado pela Ir. Ignes Burin, CSAC, contamos com a presença de nosso Reitor Geral, Pe. Jacob Nampudakam – SAC. Antes de dar continuidade ao tema, apresentou-nos, de maneira clara e objetiva, a finalidade deste curso para formadores(as) palotinos.
Este curso é fruto de uma longa reflexão de todo o governo geral. A partir de 1998, a Sociedade do Apostolado Católico (SAC) começou a fazer experiências na tentativa de desenvolver uma cultura propriamente palotina. Durante algumas visitas a diversos países, constatou-se que muitos de nossos confrades desenvolvem um bom trabalho apostólico, mas, às vezes, o desenvolvem como padres diocesanos e não como palotinos, faltando maior conhecimento de São Vicente Pallotti, sua fundação, espiritualidade e carisma.
Diante disso, o Conselho Geral procurou responder a esse desafio proporcionando diversos cursos, promovidos pelo Secretariado para formação da SAC, em Roma.

Pe. Jacob apresentou-nos a finalidade do curso para Formadores(as) palotinos:

1. Formação palotina - conhecer profundamente São Vicente Pallotti, sua espiritualidade, carisma e missão;
2. Formação cultural – experiência de internacionalidade. Descobrir o valor de ser uma verdadeira família constituída de padres, irmãos e irmãs. Uma família fundada pelo mesmo Pai espiritual, São Vicente Pallotti. Devemos aprender a conviver com o outro, descobrindo o seu valor. Não podemos estar limitados a dimensão territorial, devemos buscar a universalidade, a abertura aos outros, necessitamos estar sempre com a mente aberta para novas realidades;
3. Formação humana (maturidade): sem esta formação humana não podemos ser formadores. O ponto central a ser trabalhado é a capacidade de amar a Deus, ao próximo e a si mesmo. A maturidade conduz a pessoa humana a viver sempre em liberdade e harmonia interior; quem é maduro será capaz de superar todo tipo de problema e dificuldade;
4. Formação Espiritual – maturidade espiritual: crescer na fé como consagrado palotino. Manter um relacionamento profundo com “Jesus Cristo Apóstolo do Eterno Pai”. Fundamentar a própria fé de acordo com a espiritualidade palotina.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

4. EXPERIÊNCIA TRANSFORMANTE

Sentimento da profunda presença de Deus que desperta para algo novo.

Cheio de estupor sobre a infinita difusão de Deus, Pallotti rezava:
Perdoai-me se por força da expressão atrevo-me a dizer, sois louco de Amor e Misericórdia por mim, pois, a cada momento e sempre, desde toda a Eternidade pensais em mim, e derramais sobre mim infinitos dilúvios de graças, de favores, de dons e de misericórdias, de todos os vossos infinitos atributos infinitamente misericordiosos, e sempre, ó Pai, ó Filho, ó Espírito Santo me nutris, e me alimentais com toda a vossa substância, essência, propriedade, operações divinas e com todos os vossos infinitos atributos, e sempre mais me nutris e me aniquilais no meu ser perverso, e me transformais todo em Vós mesmo, e todas estas indústrias de vosso amor, e de vossa misericórdia as operais sempre de dia e de noite quer eu vigie ou durma, coma ou beba, esteja eu pensando em vós ou não. (OOCC X, 235-236 – Horizontes II, 498)

Desperta a capacidade heróica de amar e servir.

Em 1816, escrevia a respeito dos irmãos que sofrem: Ao ver ou ao pensar nos pobres, procurarei socorrê-los, como me for possível e como exige a glória de Deus. Procurarei conceber uma elevada compaixão do seu estado miserável e por isso quisera que todas as partes do meu corpo e a minha própria alma exalassem compaixão e misericórdia. Quisera torna-me alimento, bebida, licor, vestuário, bens, etc., para socorrer sempre as suas misérias. Quisera ser transformado em luz para os cegos, em voz para os mudos, em saúde para os enfermos. (OOCC X, 15-16 – Horizontes II, p. 105-106)