quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Em busca da unidade


Um sacerdote exemplar

D.: Vicente Pallotti, desde o início de sua ordenação sacerdotal, destacou-se no meio clerical por sua forte espiritualidade e pelo serviço prestado às pessoas necessitadas. Estava sempre atento a tudo o que acontecia ao seu redor. Nunca deixou de responder aos desafios do seu tempo. Por isso, a sua atividade como sacerdote não se resumia apenas celebrar piedosamente a missa e a ministrar os sacramentos. Percebeu que, com a força do seu ministério, podia fazer muito mais que simplesmente atuar como homem do culto. Intuitivamente, convidou leigos fervorosos para juntos formarem uma legião de evangelizadores e assim propagar o evangelho de Jesus a tantas pessoas que ainda não tinham tido a oportunidade de experimentá-lo pela fé.
No seu trabalho apostólico, descobriu que a ajuda do leigo na evangelização é indispensável para que a Palavra de Deus chegue, o mais depressa possível, em muitos ambientes onde só existem trevas. Para ele, o cristão, pela força de seu batismo, deve não somente estar preocupado com a salvação da sua alma, mas de todos. O batismo não leva o indivíduo a apenas fazer parte de uma comunidade orante, mas o credencia a continuar a obra evangelizadora de Cristo em todo mundo. Não importa o seu estado de vida. Todos são convocados por Cristo para anunciarem que o Reino de Deus está no meio de nós. Até mesmo o enfermo, no seu leito de dor, pode ser um apóstolo, oferecendo suas orações e seus sacrifícios para a redenção da humanidade.
Texto bíblico: Pallotti tinha plena consciência daquilo que disse São Paulo: “Em Cristo, somos uma nova criatura”. Ler o texto (2Cor 5,13-21).

D.: meditar o texto bíblico e ver as semelhanças com o ensinamento de Pallotti. O que aprendi com os ensinamentos de hoje? Como devo agir de agora em diante?

Oração
D.: A experiência de Deus feita por São Paulo ajudou Pallotti a descobrir o quanto Deus é bom e ama as pessoas. Assim afirma o apóstolo: “Os que de antemão conheceu, também os predestinou a serem conformes à imagem de seu Filho” (Rm 8,29), para dizer que Deus deu seu Filho para imitá-Lo e para sermos, quanto possível, semelhantes a ele. E, no seu divino Filho, falou-nos com as obras e a doutrina dele.

T.: Pela desobediência de Adão, a nossa alma tornou-se toda chagada pela ignorância do intelecto, pela malícia da vontade, pela fraqueza das forças do espírito e pela inclinação ao desafogo de todas as más paixões, assim nosso Senhor Jesus Cristo, para combater tudo isso e para nos dar a graça de imitá-Lo, quis humilhar-se infinitamente, não só no mistério da encarnação, mas também nascendo no sofrimento e na humildade do presépio e levando uma vida toda humilde, pobre, difícil e obediente.

D.: Deus meu, Jesus meu, Redentor da minha alma, meu divino modelo, quem chegará a compreender o amor infinito e a infinita misericórdia com que, por mim, nasceste numa estrebaria e levaste uma vida humilde, penosa, pobre, laboriosa e desprezada? Quem poderá compreender a minha monstruosa ingratidão ao teu amor e à tua misericórdia infinita?

T.: Ah, meu Deus, é verdade que, por minha ingratidão, não mais mereço que me favoreças com qualquer de Teus dons. Pela tua mesma infinita misericórdia, por teus infinitos méritos e intercessão de Maria santíssima e de todos os anjos e santos, tenho firme confiança e creio com certeza que, sem demora, vais conceder-me a perfeita contrição dos meus pecados e o dom de imitar-Te sempre, na tua vida humilde, pobre, penosa e obediente, a fim de aperfeiçoar meritoriamente a minha alma, viva imagem Tua e do Pai e do Espírito Santo.

D.: Agradecidos a Deus pela presença de todos, desejamos que ele continue conosco nessa caminhada comunitária e familiar. Na certeza de que Ele nunca nos abandona e não leva em conta as nossas inúmeras faltas, supliquemos a sua misericórdia.

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